Direcção do SME preocupada com o contrabando de combustível nas fronteiras

O director-geral adjunto do Serviço de Migração e Estrangeiros (SME), comissário de migração Tomé Cuanga João, manifestou, em Luanda, a preocupação do órgão tutelado pelo Ministério do Interior com o crime de contrabando de combustíveis nas zonas fronteiriças de Angola.

A preocupação foi expressa quinta-feira durante um seminário sobre “Branqueamento de Capitais Associado a Movimentos Migratórios e Crimes Conexos”, realizado pela Organização das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (UNODC) em parceria com o SME, Procuradoria-Geral da República (PGR) e o Tribunal Supremo. 

Tomé Cuanga João explicou que a preocupação é devido ao facto do fenómeno causar instabilidade à Segurança Nacional. Avançou, igualmente, que no âmbito do combate à imigração ilegal, o SME é membro da comissão constituída superiormente para erradicar o fenómeno.

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De acordo com o responsável, a instituição tem diversos desafios relativamente ao branqueamento de capitais associado à imigração, tendo destacado que o seminário de capacitação dos efectivos do SME, PGR e Tribunal Supremo é uma mais-valia, pois “o fenómeno não está apenas relacionado aos meios financeiros, mas a outras acções que têm implicação no branqueamento de capitais”.

Com a formação, salientou, o Serviço de Migração está a ter resultados positivos tanto na intervenção do pessoal, como em verificar ou enfrentar questões ligadas ao trabalho diário, no que concerne à caracterização da actividade do SME.

“Actualmente, com a inserção dos quadros do Serviço de Migração e Estrangeiros nessa formação de combate ao branqueamento de capitais, estamos melhor preparados para travar todos esses aspectos”, assegurou o oficial comissário.

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