Os operadores de justiça de todo o país iniciam hoje, 27, uma greve que se prolonga até 14 de Novembro, conforme reiterado pelo secretário-geral do Sindicato dos Oficiais de Justiça de Angola (SOJA), Joaquim de Brito Teixeira.
Os oficias exigem a aprovação do estatuto remuneratório, melhores condições de trabalho e a reposição de subsídios.
Joaquim de Brito Teixeira sublinha que “a paralisação foi aprovada em reunião extraordinária e poderá prolongar-se em novas fases até Agosto de 2026, caso não haja resposta do Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos às reivindicações”.
“Entendemos que devemos paralisar para assim cobrar respostas que têm que ver com o estatuto remuneratório, condições laborais e devolução dos 20% de subsídios a que as delegações provinciais tinham direito”, frisou o sindicalista.
De acordo com informações apuradas pela Rádio Kianda, a greve abrangerá conservatórias, notariados, registos, identificação civil e comarcas, com o sindicato a sublinhar que os serviços mínimos, como o registo de óbitos, “devem ser garantidos pelos responsáveis dos serviços e não pelos técnicos de justiça que estarão em greve”.