O Ministério da Justiça e Direitos Humanos (MINJUSDH) expulsou, esta segunda-feira, 80 funcionários, entre os quais oficiais auxiliares dos conservadores, notário, identificação, técnicos superiores e ajudantes principais, por má conduta e corrupção.
Antes, estes funcionários agora demitidos foram alvo de medidas disciplinares, que terminaram na expulsão dos quadros do Ministério da Justiça e Direitos Humanos.
As medidas disciplinares a estes trabalhadores foram aplicadas entre 2023 e 2024, em todo o País.
Luanda tem o maior número de funcionários expulsos por corrupção, segundo apurou o Novo Jornal junto do ministério.
Uma fonte do MINJUSDH assegurou que entre os motivos que ditaram a expulsão estão indisciplina, insubordinação, corrupção, emissão fraudulenta de documentos e falta de protecção dos interesses do Estado.
Segundo apurações, muitos destes trabalhadores agora demitidos enganavam os utentes sobre a existência de falsa Referência Única de Pagamento ao Estado (RUPE) e uns chegaram mesmo a emitir documentos de registo de nascimento a cidadãos estrangeiros.
No princípio deste ano, o ministro da Justiça e Direitos Humanos, Marcy Lopes, deu a conhecer à imprensa que o MINJUSDH despediu, em 2023, vários funcionários, e que na base dos despedimentos estiveram, igualmente, a má conduta e a corrupção.
Na ocasião, o ministro avançou que existiam dezenas de trabalhadores nessa condição, que a tutela acompanhava, e que agora acabou por despedir. NJ