Cerca de 300 mil comerciantes oriundos de países do oeste de África encontram-se em situação de vulnerabilidade em Angola e sujeitos a todo o tipo de exploração, apelando a associação que os representa ao apoio das autoridades angolanas para se legalizarem.
Em Angola, estes comerciantes lideram pequenos negócios, incluindo as populares lojas de conveniência, conhecidas localmente como “cantinas dos Mamadus”, numa alusão à sua crença muçulmana, e onde podem ser adquiridos vários bens de uso quotidiano e de primeira necessidade, desde alimentos a produtos de higiene e limpeza, a baixo preço.
Tounkara Mohamed Saidou, da Guiné-Conacri, é um deles e explicou à Lusa como a informalidade destes negócios e a ausência de regulação agravam a vulnerabilidade da comunidade e dificultam a sua integração no tecido económico formal angolano.