O barril de petróleo mantém-se praticamente inalterado esta quarta-feira, numa sessão em que o relativo optimismo em torno das negociações entre os EUA e a China foi eclipsado pela decisão de um tribunal norte-americano, que autorizou a aplicação temporária das tarifas impostas por Donald Trump, até que uma decisão final seja tomada pela justiça.
À hora de fecho, segundo a E&M, o barril de Brent de referência para as exportações angolanas recuava 0,10%, para 66,80 dólares. Por seu lado, os contratos de Julho do West Texas Intermediate (WTI), referência para o mercado norte-americano, desvalorizavam 0,05%, cotando-se a 64,95 dólares por barril.
Ambos os benchmarks chegaram a subir mais de 1% na sessão anterior, impulsionados pela expectativa de um possível acordo entre Pequim e Washington um optimismo que se revelou efémero, já que as duas potências evitaram divulgar detalhes concretos.
A guerra comercial em curso continua a pressionar os preços do petróleo. Qualquer alívio nas tensões poderia impulsionar o crude, mas os investidores mantêm-se cautelosos quanto à vitalidade do mercado, especialmente face às projecções que apontam para uma procura enfraquecida, incapaz de absorver toda a oferta disponível.
Reservas em queda nos EUA
Apesar dos sinais de menor procura, estima-se que os stocks norte-americanos de crude registem pela terceira semana consecutiva uma redução.
Segundo dados preliminares da American Petroleum Institute (API), as reservas de petróleo no país terão diminuído em 400 mil barris um valor que será confirmado esta quarta-feira pela Administração de Informação em Energia (EIA, na sigla original), sob alçada do Departamento de Energia dos EUA.