Mota-Engil: Facturação em África cresceu 60% no 1.º trimestre

O grupo Mota-Engil registou, no primeiro trimestre deste ano, lucros de 27 milhões de euros (cerca de 30,6 milhões de dólares), um aumento de 37% em relação ao mesmo período do ano passado. Em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) português, a empresa que actua no ramo da construção civil considera “o melhor desempenho de sempre num primeiro trimestre”.

Em termos de volume de negócios entre Janeiro e Março deste ano, o grupo atingiu 1365 milhões de euros (cerca de 1,5 mil milhões USD), um crescimento homólogo de 1% e um EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) de 215 milhões de euros (243,7 milhões USD), mais 10% do que no primeiro trimestre de 2024.

A Mota-Engil sublinha, no documento citado pela Lusa, o desempenho das diversas áreas de negócio. Aqui, o destaque recai para a presença no mercado africano, que, no primeiro trimestre deste ano, registou um crescimento de 60% da facturação para 506 milhões de euros (cerca de 573,8 milhões USD)”.

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O comunicado detalha que, neste capítulo, a empresa portuguesa registou um EBITDA de 119 milhões de euros (134,8 milhões de dólares), tendo sido “impulsionado pela duplicação da actividade no segmento de Engenharia Industrial e que coloca actualmente a Mota-Engil como o maior operador de Contract Mining em todo o continente africano”.

Entretanto, a Mota-Engil viu o volume de negócios na Europa cair 10% em termos homólogos. Este decréscimo, noticia a agência portuguesa, é associado exclusivamente à alienação da Polónia no 3.º trimestre de 2024 (mercado que contribuiu com 33 milhões de euros de facturação no primeiro trimestre de 2024).

Segundo a empresa, os contratos celebrados no 1.º trimestre deste ano totalizaram 515 milhões de euros (583,5 milhões USD), com a maior relevância da carteira a manter-se nos core markets de Angola (23%, cerca de 134,1 milhões de dólares), México (17%) e Nigéria (13%)”.

A Mota-Engil realçou ainda que o “volume de negócios resiliente reflecte a forte contribuição de África, a qual representa 60% da carteira” de Engenharia e Construção.

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