Espectáculo “Rei sem Coroa” retrata problemas espirituais

A peça, que tem a encenação de Herodes Mendes, foi exibida domingo, em duas sessões, no Centro de Estudo e Desenvolvimento Humano (CEADH), em Luanda.
Os problemas espirituais, políticos e sociais foram examinados durante a apresentação da peça, que fez uma demonstração dos sinais que a humanidade apresentou ao longo dos anos.
A peça fez transparecer a perda dos valores humanísticos e espirituais, que enfrentam uma crise que compromete a inteligência do ser humano na sociedade. A exibição do enredo serviu, igualmente, para chamar a atenção dos factos sociais que ocorreram nos últimos dias.
Os actores Marinela dos Prazeres, Pedro André “Mardoxe”, Simão Herculano “Kid”, Sandra Matamba, Cristina Ngola, Lassalete Tomás, Eveline Mendes, Ryane Tomás, Manuel Capitão, Monteiro Joveta e Armindo Cambolo “Armi d’Ouro” foram os protagonistas da peça “Rei sem coroa”.
Na fim da exibição da peça, o actor Armindo Cambolo disse, em declarações ao Jornal de Angola, que através da narrativa da peça, o grupo conseguiu transmitir ao público mensagens sobre diversos assuntos que têm acontecido.
O teatro, explicou, tem o pendor de educar a sociedade, por isso, realizou-se o espectáculo de maneira a contribuir e apresentar soluções para estas problemáticas que vivenciamos todos os dias, tanto os espirituais, políticos e sociais.
“Acredito que conseguimos deixar a mensagem através da exibição da peça de teatro que apresentámos. Até porque as artes cénicas têm um papel preponderante no crescimento das sociedades”.
Por sua vez, Raul Dias, espectador, ressaltou que gostou de estar na assistência para ver o espectáculo, e, aprendeu bastante com a peça. “Os grupos de teatro têm essa missão de repudiar ou denunciar uma acção negativa, mas, para além disso, devem também ajudar a impactar vidas”. 
O grupo Cia Ndokweno Artes, que venceu em três edições, como melhor grupo do Circuito Internacional de Teatro (CIT), tem na sua galeria mais outros dez títulos. O grupo foi criado a 5 de Março de 2005.
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