Derrame de petróleo em Cabinda pode comprometer espécies marinhas

O derrame de petróleo bruto ocorrido, quarta-feira, no mar, na província de Cabinda, está a afectar as praias de Fútila e Malembo, município de Tando Zinze, e das localidades de Chinfuca e Zenga, em Cacongo.

Segundo uma fonte da equipa multissectorial criada pelo Governo da Província de Cabinda para averiguar a situação, trata-se de um derrame de petróleo de média proporção, que pode comprometer a sobrevivência de espécies marinhas.
A fonte avança que as equipas de peritos do Laboratório Central de Análise de Poluição Ambiental e da Cabinda Gulf Oil Campany já trabalharam nas localidades afectadas e procederam à recolha de amostras para a realização de exames, para se determinar a origem e apurar eventuais responsabilidades pela poluição ambiental.
O derrame afectou uma área de cerca de três quilómetros de extensão, e existem grandes quantidades de óleo no mar e ao longo da costa do território afectado.
Entretanto, através de uma nota enviada à imprensa pública, a secretaria Provincial da Indústria, Recursos Minerais, Petróleo e Gás de Cabinda informa que a petrolífera norte-americana Chevron nega a autoria do vazamento do petróleo que está a poluir o ambiente marinho e as praias da orla marítima dos municípios de Tando Zinze e Cacongo.
Segundo a nota, deverá a CABGOC proceder à mobilização de esforços e executar actividades de limpeza ao longo das praias afectadas.
O grupo técnico multisectorial, criado pelo Governo da Província de Cabinda, para acompanhar a situação, aferir a origem do crude e apurar eventuais responsabilidades pela poluição do ambiente, defende a necessidade urgente de se encontrar uma via de acesso, junto da Refinaria de Cabinda, para a alocação dos equipamentos para remoção dos resíduos, após a limpeza.
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