O Director Nacional da tesouraria das finanças, Marlon Lima, esclareceu na noite desta quinta-feira, que houve um desfasamento no SIGFE, o que, verdade já está tudo resolvido.
Para o efeito alguns funcionários públicos vão receber os seus salários, nas primeiras horas desta sexta-feira, outros durante o meio dia, alguns no final do dia, ao passo que a outra parte será no Sábado.
O Ministério das Finanças garante, no entanto, a execução das folhas salariais da efectividade do mês passado deste ano, na ordem dos sessenta por cento, segundo fez saber o Director Nacional do Tesouro do Ministério das Finanças, Marlon Lima.
Com essa descrição, o Ministério das Finanças assegura que não há atraso salarial.
O Director Nacional do Tesouro do Ministério das Finanças, olha para o timing, para deixar cair por terra a narrativa errada que se faz nesta altura de que há atraso salarial.
Salientar que, algumas horas antes do pronunciamento do Ministério das Finanças, o grupo parlamentar da UNITA (oposição angolana) questionou o atraso nos pagamentos do salário do mês de julho à função pública, considerando que a situação é “inaceitável” e traz “graves consequências” para as famílias.
Num comunicado divulgado esta quinta-feira, a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) manifestou preocupação pelos atrasos, “sem esclarecimentos nem justificação” e apelou ao executivo que resolva “com celeridade” o problema.
“O grupo parlamentar da UNITA considera inaceitável que tal situação prevaleça e, mais uma vez, sem nenhuma comunicação do executivo sobre as razões de tal atraso, provocando graves consequências económicas, sociais e psicológicas para a vida dos funcionários e suas famílias, privados dos seus rendimentos já de si insuficientes”, destaca-se no documento.
A UNITA, que se solidarizou com os funcionários públicos afectados pelo atraso salarial, apelou também ao Governo para que gira as finanças públicas com maior rigor e organização para evitar estas situações.