A Development Finance Institution (DFC), dos Estados Unidos, assinou, recentemente, com a Mota-Engil, uma carta de intenções de financiamento avaliado em mil milhões de dólares para a reabilitação e operação de uma linha férrea na República Democrática do Congo (RDC), com ligação ao Corredor do Lobito.
Este financiamento norte-americano, noticia o Jornal de Notícias, fica, assim, disponível caso a RDC adjudique à empresa portuguesa as obras no percurso ferroviário entre Sakania e Dilolo, na fronteira com Angola.
Uma outra carta de intenções contempla o apoio a uma joint-venture entre a Gécamines, empresa estatal mineira da República Democrática do Congo, e a Mercury Energy Trading, destinada a melhorar a comercialização de cobre, cobalto e outros minerais críticos.
Estes projectos propostos, realça a DFC citada pelo jornal português, reflectem o objectivo da Administração Trump de diversificar e reforçar as cadeias de abastecimento globais de materiais críticos e apoiar o crescimento económico.
“Ao promover o abastecimento transparente e os mercados competitivos, a DFC ajuda a reduzir a dependência de canais de abastecimento concentrados ou pouco fiáveis, permitindo que as indústrias dos EUA acedam a matérias-primas mais estáveis e seguras, vitais para o crescimento económico e a segurança nacional da América”, sublinha a instituição financeira norte-americana.