Angola recuperou, até Novembro deste ano, cerca de 12 milhões de quilates de diamantes, avançou, em Luanda, o ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo.
Durante a cerimónia de apresentação de cumprimentos de fim de ano, realizado recentemente, o país alcançou um marco histórico na indústria diamantífera ao ultrapassar, pela primeira vez, a barreira dos 10 milhões de quilates produzidos.
Segundo Diamantino Azevedo, este marco representa um grau de execução de mais de 82% em relação à meta definida para o corrente ano, constante no Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN) 2023-2027,
Esta meta, disse, só foi possível alcançar com as reformas legais e fiscais que aconteceram no sector, contribuindo para a melhoria do ambiente de negócio e conferindo maior transparência e competitividade.
“Tal tem permitido, nos últimos anos, a atracção de investimentos para o país e o regresso e entrada de novas empresas no mercado nacional”, assegurou.
Diamantino Azevedo informou ainda que no que diz respeito ao incremento da lapidação de diamantes, foi inaugurada mais uma unidade fabril no Pólo de Desenvolvimento Diamantífero de Saurimo, em Janeiro deste ano.
“Começamos a ver florescer algumas árvores e a colher alguns frutos das sementes lançadas a partir de 2017, durante o primeiro mandato do Presidente da República, João Lourenço”, realçou o ministro, citado numa nota.
No documento, o Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás diz que durante o ano de 2024, as empresas nacionais e concessionárias melhoraram os seus aspectos organizativos e funcionais, nomeadamente os mecanismos de regularização e fiscalização, contribuindo assim, consideravelmente, para o conhecimento geológico de Angola.
“Ainda em relação aos projectos no Sector mineiro, destacam-se as acções desenvolvidas no ano a findar que visam a implementação do Cadastro Mineiro Digital (CMA), as acções em curso para instalação da Bolsa de Diamantes de Angola, a inauguração em 2025 da refinaria de ouro em Luanda e os trabalhos para a construção do Pólo de Desenvolvimento de Rochas Ornamentais na província do Namibe”, lê-se na nota.