Membro da Angola Cables no Órgão Consultivo Internacional sobre resiliência de cabos submarinos

A Angola Cables anunciou esta Quarta-feira, 18, que Rui Faria, membro do conselho executivo da empresa, foi nomeado para o recém-criado órgão Consultivo Internacional para Resiliência de Cabos Submarinos.

Este conselho, anunciado pela União Internacional das Telecomunicações (UIT) – a agência das Nações Unidas para Tecnologias Digitais – e pelo Comité Internacional de Protecção de Cabos (ICPC), que lidera iniciativas globais para a protecção de cabos submarinos, visa reforçar a resiliência de uma infraestrutura essencial para a economia digital global.

Rui Faria, com mais de 30 anos de experiência no sector de cabos submarinos em África, foi indicado para este papel pelo Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS).

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A sua nomeação, segundo uma nota, reflecte os esforços do governo angolano para diversificar a economia e modernizar as infraestruturas de telecomunicações do país. O Conselho Consultivo é composto por 40 especialistas, incluindo ministros, reguladores, executivos do sector e peritos técnicos, que trabalharão em conjunto para reforçar a segurança, redundância e protecção das redes de cabos submarinos.

Rui Faria destacou a importância do trabalho do conselho para garantir a resiliência destas
infraestruturas intercontinentais vitais.

“Enquanto empresa, temos apoiado um projecto científico conduzido pelo Departamento de
Geografia e Ciências da Terra da Universidade de Durham, no Reino Unido, que investiga as
causas e impactos das falhas nos cabos submarinos no Congo River Canyon Crossing, na
África Ocidental”, afirmou.

Com o aumento da instalação de novos cabos num contexto de instabilidade geopolítica
crescente, enfatiza-se a necessidade de esforços conjuntos para mitigar riscos acidentais e
ameaças existenciais que possam comprometer as redes globais. “Isso torna o papel deste
conselho multilateral ainda mais crucial.”

“A consulta, cooperação e colaboração entre governos, indústria e comunidades técnicas e
científicas são fundamentais para garantir a implementação de medidas que salvaguarde, a
integridade dos corredores de dados submarinos – o backbone da economia digital global”,
conclui Rui Faria.

Os cabos submarinos suportam mais de 99% do tráfego de dados internacionais, garantem o
funcionamento de comunicações, finanças, serviços em nuvem e outras infra-estruturas críticas
sem interrupções.

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