Angola é o sétimo país africano e o 69.º a nível mundial em reservas internacionais, com um montante de 13,9 mil milhões de dólares (USD) em divisas e ouro no primeiro semestre de 2025, conforme aponta o índice Global Firepower.
A génese destas reservas assenta no sector petrolífero, que responde por mais de 90% das exportações nacionais. O estudo revela que a valorização do crude em 2022 e 2023 permitiu ao Banco Nacional de Angola (BNA) reforçar as reservas, atenuando a desvalorização do kwanza.
Segundo dados recentes divulgados pelo Global Firepower,a Líbia lidera o ranking africano, com reservas avaliadas em 92 mil milhões de USD, seguida pela Argélia (81,2 mil milhões de USD) e pela África do Sul (62,4 mil milhões de USD). 
No panorama mundial, a China domina detendo reservasque ascendem a 3,4 biliões de USD o equivalente a 49% do total mundial.O Japão consolida o segundo lugar, com 1,2 biliões de USD,enquanto a Suíça ocupa o terceiro posto, com 863 mil milhões de USD.
As reservas fornecem uma rede de segurança para os países que são frequentemente atingidos por preços voláteis de commodities, instabilidade política e mudanças cambiais. Estas permitem que os governos estabilizem as taxas de câmbio, paguem por importações e cumpram os compromissos da dívida externa sem desencadear uma crise na balança de pagamentos.
