Riquinho acusa Gonçalves Muandumba de influência a favor da Lista B da FAB

O candidato derrotado na primeira volta das eleições na Federação Angolana de Basquetebol (FAB), Henrique Miguel “Riquinho”, acusou o Secretário do Bureau Político do MPLA para Organização, Mobilização e Inserção na Sociedade, Gonçalves Muandumba, de usar influências para favorecer a Lista B, de Carlos Almeida, da qual o filho fazia parte.

Em conferência de imprensa, realizada ontem, em Luanda, Riquinho confidenciou que o político apelou a cada presidente de clube e associações, a votarem na Lista B, afirmando que Carlos Almeida era o candidato favorito do MPLA.
 “Gonçalves Muandumba usou as suas influências para beneficiar o filho, Adilson Muandumba, que era proposto para um cargo de direcção. Ligou aos presidentes dos clubes e associações dando a conhecer que Carlos Almeida era o candidato escolhido pelo partido no poder. Por isso, os gestores das instituições desportivas sentiram-se coagidos e deram voto ao antigo basquetebolista”, revelou.
Segundo o empresário, a informação: “Colhemos por intermédio dos presidentes dos clubes e associações com quem tivemos contacto”.
 Henrique Miguel, segundo JA, diz que os dirigentes do partido desmentiram a pretensão do político.
 “Em conversa com entidades do MPLA disseram-me que o partido nunca esteve envolvido nas eleições da Federação Angolana de Basquetebol”. 
 Riquinho revelou ainda que Muandumba usou tal procedimento para prejudicar também a Lista A de Moniz Silva, porém o presidente reeleito apercebeu-se do esquema e desfez a informação a tempo.
 “Fez também para prejudicar a Lista de Moniz, mas este apercebeu-se da situação, enquanto nós descobrimos o esquema muito tarde”, disse.
 O concorrente esclareceu que não levantou o assunto, bem como a contestação dos resultados à Comissão Eleitoral, com o intuito de não manchar o bom nome da FAB, pelo facto do país albergar no próximo ano, o Afrobasket.
 A ausência de qualquer voto nas eleições mereceu contestação: “Não é possível termos zero votos, porque tivemos clubes que nos subscreveram. Apesar de uma subscrição não ser um voto adquirido no pleito eleitoral, mas podíamos apenas ter qualquer voto”.    
Em meio à situação, Riquinho felicitou José Moniz Silva pela recondução à presidência da FAB, após vencer na segunda volta, por 24 votos contra 12 de Carlos Almeida.
 O candidato derrotado manifestou, para o próximo ciclo olímpico, a intenção de trabalhar com o presidente reeleito.
 Questionado se concorrerá à presidência da FAB em 2028, o empresário revelou estar dependente do futuro.
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