A Endiama prevê produzir 15,1 milhões de quilates de diamantes em 2025, superando a meta de 14,6 milhões estimados para este ano. O anúncio foi feito durante a X reunião do conselho consultivo do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, que decorre sob o lema “Recursos Minerais, Petróleo e Gás: Desafios e Soluções”.
Em 2023, a Endiama investiu 42,3 milhões de dólares em actividades de investigação geológica e mineira, com 54 projetos em fase de prospeção, incluindo nove em fase avançada. No entanto, há necessidade de modernização de centrais de tratamento e problemas como falhas mecânicas, escassez de mão de obra comprometida e falta de peças de programação desenvolvidas para um déficit de produção de 1,96 milhões de quilates.
Apesar das dificuldades, como a quebra nos preços dos diamantes e a concorrência dos diamantes sintéticos, refere a FAL, a Endiama prevê receitas brutais de 2,27 mil milhões de dólares em 2025, com um preço médio de 150 dólares por quilate. Segundo o ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, o foco está em atualizar custos, melhorar aspectos legais e contratuais, e explorar novas reservas de diamantes para enfrentar os desafios.
Angola planeia aumentar a capacidade de lapidação de diamantes no país, com a construção de 19 novas fábricas até 2026, cinco das quais em fase avançada e previsões para conclusão em Março de 2025. A meta é atingir 21.326 quilates de diamantes lapidados localmente até 2027.
O governo angolano mantém uma visão otimista, apostando na reestruturação e modernização do setor diamantífero para superar a crise atual e alcançar os objectivos de produção.