Angola LNG atinge produção máxima em 2025

Projecto Angola LNG, constituído pela Chevron, TotalEnergie e a Sonangol, está concebido para um comboio de 5,2 milhões de toneladas por ano.

A Angola LNG poderá operar em plena capacidade de produção até finais do próximo ano, pois beneficiará de fornecimentos adicionais, avança a E&M.

O volume de produção (700 milhões de pés cúbicos padrão por dia) da Angola LNG, segundo informações colhidas, poderá aumentar já em finais de 2024, pois está previsto o fornecimento extra da Chevron.

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“A Sanha Lean Gas Connection da Chevron vai aumentar a utilização da Angola LNG e fornecerá gás durante 15 anos, enchendo cerca de 40% da fábrica a partir do final de 2024”, disse um quadro sénior da multinacional norte-americana, à margem da conferência africana sobre energia, na Cidade do Cabo, África do Sul, nos primeiros dias de Novembro do corrente.

A instalação de gás natural liquefeito do Soyo poderá atingir a capacidade máxima com a entrada em operação do novo consórcio de gás, operado pela Azul E Energy cuja produção, segundo Adriano Mongini, CEO, deverá iniciar-se em finais de 2025, seis meses antes do arranque previsto.

Os fornecimentos adicionais do projecto, reforçou o CEO da Azul E Energy, permitirão o funcionamento em pleno da fábrica, prevendo-se mais matéria-prima do primeiro poço de exploração específico de gás.

Em declarações à imprensa, Adriano Mongini anunciou que a Angola LNG já está a equacionar a possibilidade de expandir a produção, seja por um mini-comboio ou um comboio adicional. “Há muitas formas de o fazer”.

O projecto Angola LNG, constituído pela Chevron, TotalEnergie e a Sonangol, está concebido para um único comboio de 5,2 milhões de toneladas por ano.

Billy Lacobie, director-geral de negócios da Chevron, disse apoiar os esforços para maximizar as exportações de GNL e apoiar o mercado interno.

A Angola LNG, que existe há mais de uma década, num investimento calculado em pelo menos 12 mil milhões USD, funciona actualmente abaixo da capacidade instalada, face à queda de produção nos campos maduros que abastecem a instalação do Soyo, província do Zaire.

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