O Presidente João Lourenço autorizou o Programa de Controlo das Cheias do Sumbe, uma medida solicitada com urgência pela governadora Mara Quiosa. O programa visa minimizar os danos causados pelas cheias frequentes na região, especialmente após os incidentes do ano passado, que resultaram em mais de 60 mortes e destruição de mais de 2.000 casas.
De acordo com o Ministro da Construção, Carlos dos Santos, ciatdo pelo O Guardião, o plano inclui a construção de valas de drenagem, diques de proteção, estabilização das encostas e o desassoreamento do Rio Cambongo, que tem sido o principal responsável pelas inundações. O rio, que atravessa os municípios de Caçonga, Celes e Conda, deságua no Sumbe, causando cheias devido ao grande volume de águas que carrega.
As obras, porém, têm enfrentado desafios significativos devido ao elevado lençol freático da cidade do Sumbe, o que aumenta os custos de construção. Segundo o ministro, os gastos com infraestruturas na região são duas vezes maiores do que em outras áreas com características geográficas diferentes. 
Actualmente, o Sumbe está a beneficiar de uma profunda requalificação, com 62% das obras de desenvolvimento integrado já concluídas. Este projeto abrange melhorias nas vias, redes de drenagem de esgotos e águas pluviais, além da iluminação pública, com previsão de conclusão no primeiro semestre de 2025.
O ministro Carlos dos Santos também anunciou que o Executivo aprovou estudos técnicos para a projeção de uma nova futura cidade do Sumbe. A área em análise para essa futura cidade inclui a zona do Saber Andar, onde o novo Hospital Geral do Sumbe foi construído, além de diversos projetos habitacionais e a construção de uma circular rodoviária.
