O rapper e empresário musical norte-americano Sean “Diddy” Combs foi condenado, a 3 de Outubro de 2025, a quatro anos e dois meses de prisão por tráfico de pessoas com fins de prostituição.
A decisão foi proferida pelo tribunal de Nova Iorque, após um julgamento que durou vários meses e contou com depoimentos chocantes de vítimas. A acusação tinha solicitado uma pena de 11 anos, mas o juiz decidiu reduzir a sentença para quatro anos e dois meses, além de aplicar uma multa de 500 mil dólares. Durante a audiência, Diddy mostrou arrependimento e pediu “uma nova oportunidade” ao tribunal, afirmando estar “doente, perdido nas drogas e fora de controlo”. A sua família marcou presença, com os seus filhos a fazerem um apelo emotivo em sua defesa, clamando por misericórdia e esperança de recuperação familiar.
O julgamento expos uma rede criminosa liderada pelo rapper, que forçava mulheres, incluindo a cantora Cassie Ventura, antiga namorada, e outras vitima conhecida como “Jane”, a participar em maratonas sexuais. 
Testemunhos revelaram abusos prolongados, com imagens chocantes exibidas no tribunal. Cassie Ventura relatou que ainda sofre de pesadelos e precisa de tratamento psicológico devido ao trauma.
Embora tenha sido absolvido das acusações mais graves de tráfico sexual e conspiração, P.Diddy foi condenado por dois crimes relacionados com o transporte de trabalhadoras do sexo. O juiz destacou que a sentença, apesar de inferior à recomendação inicial, reflecte a gravidade dos danos causados às vítimas.
A defesa anunciou intenção de recorrer, alegando que a decisão judicial foi inconstitucional. RFI
