O presidente do MPLA, João Lourenço, entre vários pronunciamentos no seu discurso desta segunda-feira 26, em Luanda, destacou que, todas as conquistas alcançadas em todos os domínios da vida nacional, na política, na defesa, no desporto, na cultura, na educação, na ciência e investigação, na economia, na justiça, na vida parlamentar, na governação, tiveram sempre a mão, a participação e o forte engajamento dos jovens e da mulher.
O MPLA, segundo João Lourenço, no discurso que o CA teve acesso, continua verdadeiramente apostado em promover os jovens e a mulher, tanto no seio do Partido como nas instituições do Estado. “Poucos países valorizam tanto o papel que o jovem e a mulher desempenham na sociedade, ocupando os mais altos cargos da hierarquia do Partido e do Estado como nós o fazemos”.
Também, observou que o leque de funções ocupadas é grande, vai desde administradoras municipais, governadoras cujo número acaba de crescer, presidentes dos Conselhos de Administração de grandes empresas, reitoras de instituições do Ensino Superior, Ministras, Venerandas Juízas Conselheiras de Tribunais, Presidente da Assembleia Nacional, Vice-Presidente do Partido e Vice-Presidente da República.
“A luta pela emancipação da mulher e pela igualdade do gênero em Angola é um facto e não apenas uma mera intenção que se esgota em discursos vazios que não reflectem a realidade. As mulheres angolanas vêm ganhando de forma visível o seu espaço de influência e participação na nossa sociedade”, disse.
João Lourenço, durante encontro com os primeiros Secretários dos Comités de Acção, recordou que muitos dos jovens angolanos deram provas de estar preparados para ocupar também importantes funções no aparelho do Partido que lidera e do Estado.
“Recuemos ao longínquo ano de 1979, quando naquele momento difícil que os angolanos viviam pela perda do Camarada Presidente António Agostinho Neto e enfrentando invasões militares de forças externas, o MPLA confiou à direcção dos destinos do país ao camarada José Eduardo dos Santos, um jovem na altura com apenas 37 anos de idade”, destacou.
“Vamos, por isso, continuar a apostar nos nossos jovens, prepará-los e dar-lhes todas as oportunidades de ascenderem até onde suas capacidades permitirem, inclusive para a assumpção do mais alto posto de Presidente da República”.
Fez, igualmente, questão de lembrar que Angola vai comemorar no próximo ano os cinquenta anos da sua existência desde que aos 11 de Novembro de 1975, sob o troar dos canhões da batalha de Kifangondo, o então Presidente do MPLA, António Agostinho Neto, declarou ao mundo a Independência Nacional de Angola.
Será um ano de festa, de comemorações, mas também de reflexão sobre os caminhos trilhados nestes cinquenta anos: onde Angola estaria hoje? Quê nível de desenvolvimento económico e social teria hoje, se não tivéssemos sido vítimas da Guerra Fria? “Com certeza que estaríamos bem longe, bem melhor!”
Nesses termos, declarou que o MPLA vai continuar a trabalhar para Angola e para os angolanos, para o desenvolvimento e progresso social.
“Com as reformas em curso, o combate contra a corrupção, a criação de um melhor ambiente de negócios, a diversificação da economia, o sucesso do programa com o Fundo Monetário Internacional, a maior abertura ao mundo, vemos um futuro risonho para o nosso país, Angola”.
Mas para isso, João Lourenço defende que é preciso manter a unidade e coesão interna do seu Partido, combater qualquer tentativa de os dividir,” porque só unidos somos fortes e em condições de cumprirmos o nosso papel histórico”. “Todos somos poucos para a grande empreitada que ainda temos pela frente, a de fazer de Angola um grande país, com uma economia forte e resiliente”, finalizou.