Quando faltam alguns dias para o início das operações internacionais da TAAG a partir no Novo Aeroporto, inúmeras situações ainda preocupam as companhias como são os casos da indefinição sobre o operador handling, a falta de um do plano de emergência, bem como a certificação dos técnicos que devem operar as pontes de embarque de passageiros.
Estas e outras preocupações foram levantadas na reunião de Agosto do grupo técnico do ORAT (Prontidão Operacional e Transferência Aeroportuária) e a cuja acta o Valor Económico teve acesso.
A quarta fase de transferência operacional, a mobilidade dos passageiros com necessidades especiais e os perdidos e achados no segmento internacional foram os temas discutidos.
Das companhias aéreas, apenas a TAAG tem uma data prevista para o início das operações no Novo Aeroporto, estando prevista para o próximo dia 15. Para tal, a companhia de bandeira beneficiou da cedência, por parte da ATO, dos “equipamentos para poder fazer o self-handling”. No entanto, a empresa gostaria de ver resolvidas duas situações, uma das quais o tratamento das bagagens fora de formato.
“99% dos voos que estão para vir são de bagagens fora do formato e a extensão da área para o tratamento das mesmas no pier C não facilita. O processo de colocar a bagagem no tapete, descer pelo elevador e subir de novo, vai dar muito trabalho”, lê-se na acta.
Outra preocupação tem que ver com os equipamentos disponíveis. “Os gates têm apenas um computador e um leitor de bilhete de embarque, o que não vai ajudar em casos de pico”.