Na semana passada, o ministro Ricardo de Abreu, integrou, em representação do Ministério dos Transportes e com muita honra, a delegação oficial de Angola que participou nas Reuniões da Primavera do FMI e do Banco Mundial, liderada pela Ministra das Finanças, Vera Daves de Sousa.
Em Washington D.C., D´Abreu apresentou, no fórum promovido pelo Atlantic Council, a visão estratégica de Angola para o Corredor do Lobito — uma iniciativa estruturante para o desenvolvimento económico regional, que reforça a integração entre Angola, a República Democrática do Congo e a Zâmbia, com base em infra-estruturas modernas e numa conectividade eficiente.
“No âmbito da nossa agenda, destaco também o encontro de trabalho com a U.S. International Development Finance Corporation (DFC), durante o qual reafirmámos o compromisso partilhado com o avanço do processo de financiamento à Lobito Atlantic Railway (LAR) — concessionária responsável pela operação da linha férrea e pela gestão do terminal de minérios do Porto do Lobito. O contínuo apoio dos Estados Unidos a esta iniciativa é um sinal claro do seu valor estratégico para a região e para a consolidação de parcerias económicas globais”, avançou.
Participou, igualmente num encontro de alto nível co-organizado pelo Corporate Council on Africa (CCA) e pelo Bank of America, centrado no potencial do Corredor do Lobito enquanto plataforma atractiva para investimento privado, essencial à promoção de um crescimento económico sustentável.
“Adicionalmente, participei na sessão do Banco Mundial intitulada “Security and Jobs in Africa – The Transport Imperative”, na qual o Corredor do Lobito voltou a ser destacado como um exemplo de referência do impacto que o sector dos transportes e da logística deve ter na segurança alimentar e na criação de empregos em África”, salientou.
De acordo com o ministro, estas interacções reforçam o reconhecimento internacional do valor estratégico do Corredor do Lobito — não apenas para Angola, mas para toda a região — e reflectem o compromisso do Executivo angolano com o reforço das parcerias público-privadas como catalisador da transformação estrutural e desenvolvimento inclusivo que o país defende.
“No Ministério dos Transportes, continuaremos empenhados em construir uma rede de infra-estruturas resiliente, moderna e orientada para o futuro, que crie oportunidades reais para os nossos cidadãos e posicione Angola como plataforma logística de referência na África Austral”, assegurou.