A jurista Margareth Nanga foi a escolhida da UNITA para juíza conselheira do Tribunal Constitucional, enquanto o MPLA indicou Amelia Varela, a actual secretaria de Estado do MAPTSS, ambas como substitutas de elementos recentemente jubilados.
A UNITA escolheu a antiga jornalista da Rádio Eclésia, a jurista Margareth Nanga, para preencher a vaga de duas que tem devido aos resultados das eleições de 2022, enquanto o MPLA indicou a actual secretária de Estado do Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social (MAPTSS), Amelia Varela.
Margareth Nanga, pela UNITA, vai ocupar a vaga deixada pela juíza Josefa Neto, jubilada, enquanto Amelia Varela vai preencher a vaga deixada pela juíza Conceição Sango. 
O Novo Jornal apurou que nomes propostos pelos dois partidos políticos foram enviados à Assembleia Nacional no passado dia 5, e aprovados esta segunda-feira pelo Parlamento.
Vale lembrar que dos 11 juízes que fazem parte do Tribunal Constitucional, o juiz-presidente é por nomeação presidência.
O MPLA e a UNITA têm dois representantes, fruto dos últimos resultados eleitorais de 2022.
Os restantes, dos 15 no total, têm as suas nomeações organizadas da seguinte forma: quatro são designados pelo Presidente da República, incluindo o juiz-presidente, quatro são eleitos pela Assembleia Nacional, dois pelo Conselho Superior da Magistratura Judicial e um é seleccionado por concurso público curricular.
Conforme estabelecido no artigo 243.º da Constituição da República, a designação dos juízes conselheiros deve ser feita de modo a evitar a sua total renovação simultânea, nos termos a serem fixados no regulamento interno do Tribunal.
