A declaração de victória expressiva da CNE – Moçambique, à favor do candidato da FRELIMO, Daniel Chapo, em todas as províncias, é um assassinato à democracia, daí ter gerado uma enorme insatisfação popular, visto que Venâncio Mondlane foi empurrado, de forma fraudulenta, para a segunda posição, com 20,32%.
A manifestação de alternância foi expressa não apenas nas urnas, como também após a divulgação dos resultados provisórios, em que milhares de moçambicanos saíram à rua em solidariedade ao Líder do PODEMOS, que fez um excelente “trabalho de casa” para tirar do poder a FRELIMO, partido que governa desde o alcance da independência.
É hora de se pôr fim a “maldição” dos partidos que sustentam o governo eternizarem-se no Poder, em África, através da fraude eleitoral.
Solidarizamo-nos com a população moçambicana, que luta energicamente pela anulação do resultado das eleições gerais, de forma pacífica, em busca da verdade eleitoral.
Numa só palavra, a fraude eleitoral venceu em Moçambique e continua a ser o cartão postal nas eleições em África.
Luís de Castro, activista político