Os restos mortais da aluna que foi vítima de uma bala perdida, na última sexta-feira, no Colégio Elizângela Filomena, já repousam no cemitério da Santa Ana, em Luanda.
O último adeus dos familiares e amigos da menina, de oito anos, que perdeu a vida na Clínica do Espírito Santo, ocorreu numa altura em que a polícia nacional prossegue a investigação para apurar os autores dos disparos.
A primeira versão, avançada pela Polícia Nacional, aponta para uma bala perdida, ao passo que a segunda, não oficial, refere que a bala perdida que atingiu mortalmente a menina terá resultado de uma troca de tiros entre um agente da Polícia Nacional e um meliante nos arredores do Colégio Elizângela.
Já a terceira, mais comentada nas redes sociais, diz que resultou do disparo efectuado por um colega com a mesma idade, que terá levado, supostamente, a arma do pai ao colégio.
Na eventualidade de se comprovar a última versão, o jurista Almeida Lucas Chingala, ouvido pelo Jornal de Angola, avançou que o Colégio Elizângela Filomena poderá ser responsabilizado civilmente, por ter falhado no dever de vigilância ou na implementação de medidas de segurança adequadas, como a inspecção de mochilas ou a prevenção da entrada de armas no recinto escolar.